Porto Velho, RO - O vereador Marcos Combate (AGIR) está no centro de uma crise política após ser alvo de um pedido de cassação protocolado na Câmara Municipal de Porto Velho. A solicitação, formalizada por meio do documento e-DOC 1801BC53, foi reforçada durante a sessão desta terça-feira (12) pelo líder do prefeito Léo Moraes (PODEMOS) e pelo vereador Breno Mendes (AVANTE).



O pedido foi motivado por uma denúncia formal apresentada pela Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (EMDUR), que acusa Marcos Combate de comportamento hostil, intimidação e ameaças contra um servidor público durante o expediente, no dia 29 de julho de 2025.



 

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pelo servidor Ângelo Ruan Oliveira do Nascimento, que é presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da EMDUR, o vereador invadiu a sala de licitação sem autorização, interrompeu trabalhos, fez acusações de fraude sem provas e, horas depois, retornou ao local para reiterar intimidações, proferir ofensas pessoais e ameaçar levar o caso ao Tribunal de Contas, afirmando ter influência sobre conselheiros.

A Coordenadoria Jurídica da EMDUR classificou as ações como graves, citando possíveis crimes como ameaça, abuso de autoridade, constrangimento ilegal e perturbação de processo licitatório. O caso já foi encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado para apuração.

 “A Câmara precisa agir para preservar o decoro parlamentar e proteger os servidores públicos contra intimidações”, disse o vereador Breno Mendes durante a sessão.


Com o reforço de lideranças governistas, como o líder do prefeito Léo Moraes, o processo de cassação ganha peso político e pode influenciar diretamente o futuro de Marcos Combate no Legislativo municipal.




 




 O parlamentar ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.